Saúde no ambiente de trabalho: alergia

Saúde no ambiente de trabalho: alergia


Trabalhar dentro de um canteiro de obra, pode expor os operários a diversos riscos, por isso é de extrema importância a prevenção e os cuidados com a saúde. Em se tratando de alergia, o correto uso de equipamento de proteção e os cuidados, principalmente, devidos às alterações climáticas do DF, são aliados contra o surgimento da doença. O Gerente de Medicina do Seconci-DF, Daniel Tutida Honda, explica como é possível evitar a exposição e cuidar da saúde dentro de um ambiente como um canteiro de obras. "Na construção civil, as causas mais comuns de alergia são a poeira, ácaro e os produtos químicos utilizados, como o cimento, tintas, impermeabilizadores. É possível evitar os riscos mantendo o ambiente de trabalho limpo e organizado e evitando o acúmulo de sujeira e poeira", ressalta Daniel. Ele explica que ao apresentar qualquer indício de estar com alergia, o trabalhador precisa procurar o serviço médico da empresa e/ou o técniéco de segurança do trabalho. O profissional médico examinará e definirá se essa alergia tem relação ou não com o labor para iniciar o tratamento, que no caso de alergias ocupacionais, envolve também medidas para afastar o trabalhador dos fatores do ambiente de trabalho que estão causando a alergia. Ele reforça o uso de Equipamentos de Proteção (EPIs) como máscaras e luvas como forma de prevenir a alergia porque evitam o contato direto com essas substâncias, uma vez que as máscaras filtram a poeira presente no ar e a luva impede a irritação da pele devido ao contato direto com produtos químicos. Perguntado sobre a diferença entre alergia e gripe, Daniel explica. "São doenças diferentes com sintomas parecidos. A alergia é uma resposta exagerada do sistema imunológico a substâncias estranhas ao organismo, já a gripe é uma doença viral. As duas tem sintomas parecidos como espirros, nariz obstruído, coriza, lacrimação e falta de ar. Por isso a importância de se procurar o médico para o diagnóstico e tratamento corretos. Fonte: Sinduscon/DF